Meia e noite e um... um minuto... O primeiro minuto de um novo ano que se inicia!
Chegamos à porta de entrada de mais ano.
Viemos de uma longa e extenuante caminhada... E que caminhada foi essa?
E o estar sozinha hoje, numa noite que teria que ser tão diferente, me faz refletir sobre o porquê disto tudo.
Há um ano, chegamos a 2020 com tantos sonhos, tantas expectativas, tanta empáfia e jamais, jamais imaginaríamos o que nos esperava no decorrer do ano. Um ano de medos, de incertezas, de quedas, de perdas... O planeta adoeceu!
E não adoeceu só de doença não! Adoeceu de privações materiais, adoeceu de solidão, adoeceu de culpas. Talvez tenhamos sido culpados... será? Ah bateu sim, em nós um pequeno sentimento de culpa.
Culpa de tantas vezes termos nos omitido em determinadas situações, culpa de não termos olhado com empatia a dor do nosso vizinho, culpa do não abraço na hora certa, culpa da ausência com os nossos, quando tudo nos era possível e nós não fizemos, não aproveitamos. Não visitamos, não abraçamos, não falamos.
E agora, quando tudo isto nos é proibido, a sensação que fica é: "por quê não fiz antes? Por quê não falei antes?" Hoje em dia, nos faz tanta falta falar pessoalmente... o falar olhando nos olhos...
E em meio a trancos e barrancos, chegamos! Chegamos a um novo ano... e quando se fala em novo, se pensa em renovação, em recomeços. Novas chances... novas oportunidades.
E é assim, mais do que nunca que queremos, que devemos, entrar neste ano.
Com a perspectiva que Deus está nos dando uma nova oportunidade... Que tenhamos um olhar diferenciado pelo nosso planeta, pelo próximo e principalmente conosco. Em muitas vezes, vacilamos conosco mesmo, achando que nos bastávamos, e hoje, quando nos sentimos tão perdidos, sozinhos e necessariamente isolados, percebemos o quanto vulneráveis e iguais todos somos. Percebemos o quanto precisamos do outro, o quanto miseravelmente, às vezes, nos sentimos tão carentes.
Que tenhamos a consciência de doravante, levar isto como lição.
E que estejamos embutidos do firme propósito " de acreditar que daqui prá frente, vai ser diferente"... Que eu posso ser diferente, que eu posso fazer diferente!
Que possamos vislumbrar a esperança de extermínio total deste tão maligno vírus, que possamos aguardar curas... cura do físico... cura da alma e principalmente a certeza de que nossa vida está totalmente nas mãos Daquele que tudo pode: o nosso Deus!
FELIZ ANO NOVO!
VAMOS FAZER TUDO NOVO!
Por Marici França, 01 de janeiro de 2021, às O horas 1 minuto
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