Mulher... mulher... porque se faz mulher!
É menina quando se faz mimada...
É jovem quando se faz encantada...
É mulher quando se faz arrojada!
Se faz submissa! Submissa de si mesma, de seus devaneios, de seus desejos e anseios.
É mulher! Destemida e subjetiva. Ainda que vaidosa, é mais do que cabelo, unhas e muito zelo.
É dura na queda... é mole... é chorona, mas quando precisa é maleável... é durona.
É profissional, é filha, e mãe com o mesmo vigor.
É namorada, amante ou só amiga... mas é inteira, é só amor.
Jura que está tudo bem e não precisa de nada... é frágil, se esconde e chora por tudo ou por nada. Porque é mulher... e se da costela do homem foi tirada, quem é esta mulher, que dizem ser fraca, que tira força não sei de onde, que bate, que apanha e aprende; que se fazer de forte é sua grande cartada.
Mulher... mulher... quando dizem que não é nada... ela levanta, ressurge, e volta de novo, em outra revoada!
Por Marici França, 5 de março de 2022
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