Um daqueles dias incompreensíveis...
Você pensa que já sabe tudo, que tem o controle de tudo. Mas não ! Não tem!
As coisas não são bem assim... assim fáceis e gratuitas.
Tudo tem seu preço e quando te é importante, muito importante, daí encarece muito mais. E nem falo de valor monetário; falo daquele valor que te alegra os olhos, afaga o coração e engrandece a alma.
Grandes ou pequeninas coisas, que para alguns, não fazem sentido; porém pra você, é a supremacia. A família , a saúde, a paz são alguns destes bens inestimáveis; e às vezes, você tem tudo isso e ainda te falta algo. O que falta? Como reclamar de algo que nem sabe explicar? Mas você sabe que há uma lacuna escondida no peito... uma brecha no meio do caminho.
Algumas questões que não se encontram a resposta. Resoluções dos problemas do dia a dia? Ah! Isso não pode afetar a sua paz.
Distância de pessoas queridas? Você tem que aprender a lidar com isso. E se pra tudo, ou melhor, quase tudo, sempre pode aparecer uma solução aprazível, há determinadas causas insolúveis e são estas, que se tornam insuportáveis aceitar...
Aceitar o óbvio? Remediar o que não tem remédio? Difícil!
Ter que encarar sempre o "copo quase cheio"; quando na verdade, ele também está quase vazio. E enquanto você fica martelando em tantos porquês, a vida passa, o tempo passa; mas num dia qualquer de inverno, "numa noite de uma sexta feira qualquer" - (Carolina Ferraz) a mesmice de indagações , vem te importunar... Ah! Vida... vida... se não tem solução, vá amolar outro!!!
por Marici França, 15 de julho de 2022, às 20 horas e 22 minutos
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